Comprar moto usada: 5 passos importantes antes negociar
As motocicletas seminovas são a opção do brasileiro quando o assunto é mobilidade
Você certamente já teve ou pensou em comprar uma moto para facilitar a vida e suas correrias diárias ou talvez até tenha a sua e sente que está na hora de trocar por um modelo mais recente.
Seja
qual for à situação, a mobilidade é um dos principais motivos que leva as
pessoas a investirem em veículos de duas rodas, que trazem facilidade de
locomoção ao mesmo tempo em que permitem a fuga do trânsito caótico das grandes
cidades.
A
motocicleta é sim um bom investimento, mas antes de fechar qualquer negócio,
seja com revenda ou particulares, é importante estar ligados nestas 5 dicas que
vão te salvar de cair em uma cilada:
1 – Confira a documentação!
A primeira pergunta que deve ser feita ao vendedor – e depois checada em plataformas oficiais de consulta – é se a documentação da moto está em dia, sem impostos ou multas para serem quitados. Analise tudo: número de chassi, restrições de uso, histórico de acidentes ou furtos. Só assim, evitará arrependimentos tardios e uma possível negativa na hora de transferi-la para seu nome!
2 – Analise as condições do produto
Não compre nada no escuro ou de olhos vendados! Faça uma avaliação geral do estado da motocicleta e se mesmo assim restarem dúvidas peça para leva-la em um mecânico da sua confiança e não feche negócio sem o ok deste profissional. Reparos podem sair mais caro que a própria compra, pegando você despreparado!
3 – Faça um test drive
Numa negociação transparente não há motivos para o vendedor negar ao comprador aquela “voltinha básica na quadra”, para experimentar o produto antes da transação finalizada. O test drive permitirá que você identifique se esse é o modelo certo para seu gosto e necessidade, além de reconhecer sons ou movimentos que possam sinalizar defeitos elétricos e mecânicos. Encontrando algum problema – fácil de ser solucionado – vale até aquela choradinha básica no valor!
4 – Consulte a tabela FIPE
Adquirir uma motocicleta zero-quilômetro é o sonho de muitos brasileiros, concretizá-lo, porém, é algo que nem sempre faz parte da realidade financeira das pessoas. Por isso, muitos compradores optam pelos modelos usados, seja em razão de economia ou mesmo pela de recursos. Esteja atento ao valor de mercado do produto para não acabar pagando muito mais do que ele vale. Consulte a tabela FIPE através do ano e modelo e ligue o sinal de alerta, também quando a moto estiver custando muito abaixo do tabelado. Ninguém faz negócio para perder dinheiro! Deve ter algo errado!
5 – Olho na quilometragem
Os quilômetros rodados não são termômetros indicativos de boas ou más condições de um veículo de duas rodas. Muitas vezes uma moto mais rodada apresenta melhores condições que uma igual com menos quilometragem. O que vale é o estado geral, a manutenção em dia e o cuidado que o vendedor teve enquanto proprietário. De qualquer maneira, é importante saber que quanto mais alto os números no hodômetro, mais difícil será a sua revenda.
E a dica bônus:
6 – Os bancos precisam ter história
Uma motocicleta usada precisa ter banco com aparência de banco de motocicleta usada. Não espere encontrar uma capa perfeita e se encontrar desconfie logo de cara, pois algum segredo ela certamente está escondendo. Tenha bom senso para analisar a coerência entre a condição do assento com a quilometragem.
Faça bons negócios!
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