Por que o uso dos simuladores de direção voltou a ser obrigatório nas autoescolas do RS?

Medida que reduzia valor do curso ofertado por CFCs no Estado foi aprovada no final de maio

A alegria de quem pretendia tirar a primeira habilitação sem optar pelo uso do simulador de direção veicular para não onerar tanto o bolso durou, literalmente, muito pouco.

A medida que tornava as aulas práticas com o equipamento opcionais nos CFCs do Rio Grande do Sul (RS) foi suspensa no dia 17 de junho, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, durante análise de recurso do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do RS.

A decisão anterior dos desembargadores do TRF4 retirava a obrigatoriedade da utilização do equipamento, que hoje é uma exigência apenas no RS, a fim de tornar o valor do curso para obtenção da CNH mais atrativo aos novos condutores.

Com a vigência do julgamento anterior interrompida, a Carteira Nacional de Habilitação volta a ser a mais cara do país, com custo de R$2.714,16 para a categoria B e R$4.313,67, para a AB.

A importância do uso do simulador

O simulador de direção veicular é uma oportunidade de aprendizagem prática para novos motoristas que nunca tiveram contato com um automóvel, visto que possibilita a experiência de sentar no lugar do motorista, pegar no volante, manusear câmbio, embreagem, luzes e simular a condução de um carro.

Um momento de descoberta considerado crucial para quem busca conquistar a categoria B, como recém-habilitado, mas desconhece totalmente o funcionamento básico de um veículo automotor.